O turnover em escritórios de advocacia é sempre uma questão que demanda atenção. Afinal, altas taxas de rotatividade trazem uma série de impactos negativos.
As saídas de advogados e outras figuras chaves comprometem a moral e a credibilidade da organização. Assim como desperdiçam centenas de horas de treinamento, perturbam e desafiam culturas e práticas internas.
Além disso, o turnover em escritórios de advocacia também afeta o relacionamento com os clientes. Isso porque, muitas vezes, as saídas repentinas podem fazer com que eles se sintam descontentes.
Por isso, é preciso entender o que gera essa rotatividade e combater o problema. Assim, você pode pôr em prática as melhores estratégias para conter essa crise.
Mas como garantir que os advogados permaneçam satisfeitos, desafiados e comprometidos com sua empresa atual? Descubra a seguir.
Principais motivos do turnover em escritórios de advocacia
Alto volume de tarefas burocráticas e repetitivas é um dos grandes motivos que geram turnover em escritórios de advocacia. A ele, somam-se ainda:
- O fato de, muitas vezes os advogados não terem contato com os clientes;
- Dificuldade em acompanhar os advogados-correspondentes que atuam em comarcas espalhadas por todo o país;
- A não participação em todos os aspectos de um processo;
- Queixas ligadas às demandas intensas de tempo, gerando falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal;
- Culturas tóxicas e ambientes desagradáveis.
Pronto, está formado o cenário perfeito para desmotivar os profissionais que, cada vez mais, buscam uma vida mais plena e equilibrada. E um ambiente de trabalho tão desafiador quanto saudável.
Quando esses valores conflitam com o modelo oferecido pelo escritório jurídico, encontramos aí as grandes motivações do turnover em escritórios de advocacia – o que gera problemas, como podemos notar a seguir.
Consequências da alta rotatividade entre advogados
É importante investir em políticas e práticas de gestão para a retenção de talentos. Pois o turnover em escritórios de advocacia pode trazer impactos negativos, como:
1) Ausência de memória institucional
A rotatividade pode impactar substancialmente a memória institucional de escritórios jurídicos.
Por exemplo: não é incomum que litígios e algumas questões transacionais levem muito tempo para chegar à resolução. Além disso, muitas nuances podem se desenvolver sobre um arquivo ao longo do tempo.
No entanto, cada vez que alguém deixa a empresa, parte do entendimento do caso é perdido. Então, reduzir a rotatividade pode garantir melhores experiências para os clientes, já que maior será a memória institucional preservada sobre o caso.
2) Lacuna de experiência
O turnover em escritórios de advocacia também pode reduzir o número de especialistas preparados para lidar com assuntos jurídicos complexos.
Muitas vezes, uma nova contratação e o devido treinamento de um profissional pode levar meses – ou até anos.
Isso é especialmente preocupante entre os advogados mais jovens. Pois antes que eles sejam devidamente treinados, são mais propensos a cometer erros. Além disso, não podem lidar com a mesma variedade de tarefas que um advogado experiente pode gerenciar.
Outro ponto: a rotatividade significa que as empresas perdem todo o investimento que colocam no desenvolvimento de um profissional. Claro, leva tempo e esforço para treinar advogados, e nem todo esse trabalho pode ser monetizado.
Mas quando os associados saem de uma empresa, levam essa experiência com eles. A partir daí o novo escritório é quem vai se beneficiar de todo o investimento que a empresa anterior fez no profissional.
3) Prejuízos à imagem
Quando a rotatividade dos advogados de um escritório é alta, isso afeta a credibilidade da empresa. Pois o mercado passa a se perguntar qual é a razão de tantos profissionais estarem partindo – e com tanta frequência.
Isso é perigoso, já que as pessoas são menos propensas a fazer negócios com uma empresa se acreditam que ela é um lugar ruim para trabalhar ou que não trata bem seus colaboradores.
Fora que ter muitos representantes internos diferentes lidando com um mesmo cliente pode ser desabonador. Além disso, pode ser frustrante para os colaboradores internos perderem contato com pessoas de uma empresa com quem forjaram uma conexão ao longo de um assunto.
É claro que os advogados se comunicam com os clientes em diferentes graus. Mas mudanças constantes certamente podem soar mal para clientes e outros parceiros.
Soluções para o turnover em escritórios de advocacia
Existem inúmeras práticas que podem reduzir a rotatividade de advogados em uma empresa. Mas uma delas é a qualificação do tempo destes profissionais.
Pois, como vimos, uma das principais razões pelas quais os advogados deixam seu escritório é a jornada excessiva de trabalho. A próxima questão pelas quais os advogados mudam de empresa é o “equilíbrio entre trabalho-vida pessoal”.
A falha do mercado jurídico em entregar jornadas razoáveis é claramente um fator importante para o volume de negócios e o burnout dos funcionários.
Por isso, é essencial apostar no apoio de uma BPO Jurídica que tem a tecnologia, ancorada em pessoal de apoio especializado, como suporte para otimizar a jornada dos advogados.
Esse é o caso da Jurify. Suas soluções automatizadas absorvem atividades repetitivas, contribuindo para a otimização das tarefas rotineiras.
Livres e confiantes na execução eficiente dessas etapas por meio de tecnologia e acompanhamento de profissionais com amplo conhecimento, os advogados podem então se concentrar em questões mais efetivas e estratégicas.
Além disso, conquistam uma maior flexibilidade na jornada de trabalho, pois facilitam o trabalho remoto.
O resultado é uma equipe mais motivada e produtiva, com menos turnover em escritórios de advocacia.
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